Lembramos que esta data não é apenas um momento de comemoração, mas de reflexão sobre a condição da mulher, visto que, apesar das muitas conquistas sociais, ainda há muito por alcançar para uma sociedade menos desigual, mais igualitária, onde mulheres e homens possam viver sem a abominável violência que acomete tantas mulheres fora e dentro de suas próprias casas;
Que o respeito aos direitos humanos e fundamentais sejam respeitados, como o acesso à saúde de qualidade, educação e moradia dignas;
Que mulheres alcancem espaços onde possam discutir a elaboração de políticas públicas que atendam aos reais interesses da sociedade, como na política, sindicatos, organizações não-governamentais, entre outros;
Onde não exista a desigualdade na divisão de tarefas entre homens e mulheres nos cuidados com o lar e a família, dividindo responsabilidades e acabando com papéis sociais historicamente e culturalmente atribuídos às mulheres base de discriminação e preconceito;
Que as mulheres tenham garantido empregos e salários dignos, sem distinção de sexo, que assegurem uma maior qualidade de vida;
Que possam ser respeitadas enquanto mulheres e seres humanos nos meios de comunicação, sem a veiculação de imagens preconceituosas e desrespeitosas;
Enfim, que possam agregar forças na união e mobilização de suas aspirações, sonhos e desejos de uma mundo e uma existência melhores para realmente poderem vivenciar o 8 de Março como um dia para se lembrar das conquistas da mulher – Dia Internacional da Mulher.