Abertas inscrições para o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça 2013-2014

29 de maio de 2013 Comente »
Abertas inscrições para o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça 2013-2014

Empresas e organizações que promovem a igualdade entre mulheres e homens no ambiente de trabalho podem inscrever-se até dia 24 de junho para o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça 2013-2014, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal.

O programa já atingiu direta ou indiretamente cerca de 900 mil funcionárias e funcionários, 45% de mulheres e 55% de homens. Somente na última edição, 57 organizações e empresas públicas e privadas receberam o selo Pró-Equidade, sendo reconhecidas pelas ações contra a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho e o compromisso com a equidade de gênero e étnico-racial, promoção da cidadania e difusão de práticas exemplares.

Mas quais são as boas práticas a serem adotadas para contribuir com a desigualdade de gênero dentro das organizações e empresas? Bons exemplos podem ser citados, como disponibilidade de salas de aleitamento, ampliação de licenças maternidade e paternidade, adoção de linguagem inclusiva em crachás e contracheques, adaptação de uniformes e equipamentos de proteção individual, inclusão nos editais de concursos públicos dos temas equidade de gênero e diversidade nos conteúdos programáticos, entre outros.

Como afirma a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, para mudar as relações de trabalho e diminuir as desigualdades nesse espaço, é preciso que as empresas envolvam cada vez mais seus empregados e empregadas em ações voltadas para este fim.

Segundo a secretaria, as organizações participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça chegam a apresentar quase três vezes mais mulheres em cargos executivos em relação às que não aderiram.

E, como ressalta o Banco Mundial no “Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2012: Igualdade de Gênero e Desenvolvimento”, a igualdade de gênero, dentro e fora das relações de trabalho, é uma questão básica de respeito ao ser humano e também uma economia inteligente. Países que criam melhores condições e oportunidades para mulheres e meninas podem aumentar a produtividade, melhorar resultados para as crianças, tornar as instituições mais representativas e avançar as perspectivas de desenvolvimento para todas(os).

Nos últimos 25 anos, segundo o Banco Mundial, foram realizados progressos significativos na redução do hiato de gênero em setores como educação, mercado de trabalho e saúde. Mais de 500 milhões de mulheres foram incorporadas no mercado de trabalho nos últimos 30 anos, mas, como no caso brasileiro, elas ainda ocupam as posições mais mal remuneradas, informais e ganham 70% dos salários masculinos.

Como assegura o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, “o trabalho das mulheres não acontecerá em igualdade de condições sem que ações do poder público e das empresas busquem alterar as relações de trabalho e sem que estejam atentas para a alta carga de trabalho sobre as mulheres. Isto implica estabelecer a responsabilidade compartilhada sobre os cuidados reprodutivos, incluídos aqui o cuidado com os filhos, com o lar, com idosos, idosas e enfermos, entre outros, atualmente ainda sob incumbência quase exclusiva das mulheres”.

Mais informações sobre o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça 2013-2014 em: http://www.spm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2013/folder-pro-equidade-de-genero-e-raca

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